Kutno, Polônia, 1880 — Londres, 1957

 

Romancista, dramaturgo e ensaísta

 

Nasceu em uma família ultraortodoxa com dez filhos, recebeu educação conservadora e formação talmúdica e passou a vida enraizado na tradição judaica. Em Varsóvia, começou a escrever em hebraico, mas, por influência do escritor Itzhok Lejb Peretz, adotou o ídish em sua obra literária. Em 1914 radicou-se nos Estados Unidos, passou a escrever no jornal ídich Forverts e em 1920 se naturalizou. Regressou à Polônia, mas voltou aos EUA, onde publicou a maior parte de sua obra.

 

Conheceu Zweig nos tempos dos grupos pacifistas na Suíça, em 1917, tendo sido o único escritor assumidamente judeu no seu círculo de amigos, o único que, segundo o próprio Zweig, teria ultrapassado o gueto. Sua trilogia cristã (O Nazareno, Maria e O Apóstolo) causou grande comoção e celeuma no mundo judaico nos anos 30, por tentar aproximar o judaísmo e o cristianismo, mostrando as afinidades entre as duas religiões. Foi o grande incentivador das traduções para o ídish da obra de Zweig e seria o tradutor para este idioma da sua obra mais judaica, O Candelabro Enterrado, embora seu nome não apareça no cabeçalho. Corresponderam-se com frequência no período 1928-1938. Em janeiro de 1935 viajaram juntos de Nice para Nova York, onde se encontraram em algumas ocasiões.

 

Passou seus últimos anos em Bat Yam, subúrbio de Telaviv, na casa posteriormente convertida em Museu Sholem Asch.

 

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